Sóbrio estou, moderadamente
Podendo assim dizer-lhe a verdade, seminua
Que sangra, crua, na rua, doce-amarga
Sem rodeios, sem devaneios
Sinto que sou agora o que almeijei nunca ser
Sempre sonhei com o não querer
A falta de objetivos acarreta no vazio da alma
A alma vazia, num coração desconfiado
Que fatalmente é traído pelos olhos de quem o carrega
Fecho-os e silencio-me agora
Tenho mais nada a dizer
Faltam-me palavras quando tu me tiras o ar...
quinta-feira, novembro 25, 2010
quarta-feira, novembro 24, 2010
Áquila
Quando eu te machuco, dói aqui
Não percebeste que fazes parte de mim?
Como me afastar, sem me dividir?
Como não chorar, sem te ver sorrir?
Nunca mais, até eu me acalmar
Nunca mais, até machucar meu ser
Nunca mais, até a lua baixar
Nunca mais, até eu te ver
Como o sol quer a lua
Minha vida entranhada na tua
Somos escuridão e luz
Que lutam, sem se vencerem
Desistimos todo dia, de mentira
Um hábito difícil de se largar
Nos enganamos toda noite
Achando que podemos andar sozinhos
Não percebi que faço parte de ti
Não percebeste que fazes parte de mim
Não percebeste que fazes parte de mim?
Como me afastar, sem me dividir?
Como não chorar, sem te ver sorrir?
Nunca mais, até eu me acalmar
Nunca mais, até machucar meu ser
Nunca mais, até a lua baixar
Nunca mais, até eu te ver
Como o sol quer a lua
Minha vida entranhada na tua
Somos escuridão e luz
Que lutam, sem se vencerem
Desistimos todo dia, de mentira
Um hábito difícil de se largar
Nos enganamos toda noite
Achando que podemos andar sozinhos
Não percebi que faço parte de ti
Não percebeste que fazes parte de mim
Devaneios
Quando penso, sento e penso
Eu viajo, me lembro e volto
Assim eu canto, me lembro e vôo
Por vezes desafino, me chateio e pouso
Às vezes grito, exagero e forço
Daí me acabo, me dá um troço
Então me concentro e me controlo
Descanso um tempo e olho a foto
Relembro a época que era louco
E peço a Deus que volte logo
Caio em mim, me dá um nojo
Desisto e rezo por algo novo
De um sonho longo eu nunca acordo
A mente flutua com os pés no solo
Eu quero a bola, eu quero o jogo
Eu quero ser feliz de novo
Eu viajo, me lembro e volto
Assim eu canto, me lembro e vôo
Por vezes desafino, me chateio e pouso
Às vezes grito, exagero e forço
Daí me acabo, me dá um troço
Então me concentro e me controlo
Descanso um tempo e olho a foto
Relembro a época que era louco
E peço a Deus que volte logo
Caio em mim, me dá um nojo
Desisto e rezo por algo novo
De um sonho longo eu nunca acordo
A mente flutua com os pés no solo
Eu quero a bola, eu quero o jogo
Eu quero ser feliz de novo
segunda-feira, novembro 22, 2010
Tropeços
Uma chance é o que tínhamos
Podíamos desperdiçá-la apenas uma vez
Quebramos as regras do jogo
E tivemos mais chances do que merecíamos
Uma noite é o que tínhamos
Podíamos aproveitá-la apenas uma vez
Quebramos as nossas caras
E aproveitamos apenas as coisas fúteis
Uma verdade é o que nós tínhamos
Podíamos dizê-la para todo sempre
Machucamo-nos acreditando nisso
E descobrimos a mentira disfarçada
Uma mentira é o que nós temos
Podia sustentá-la para todo o sempre
Machuquei-me demais acreditando nisso
E descobri a liberdade na dor
Escolhi a escuridão da solidão à redenção da conveniência
Escolhi o sofrimento da verdade à ilusão da mentira
Escolhi a frustração da realidade à perfeição dos sonhos
Escolhi o tropeçar das minhas pernas a usar-te como muletas
Podíamos desperdiçá-la apenas uma vez
Quebramos as regras do jogo
E tivemos mais chances do que merecíamos
Uma noite é o que tínhamos
Podíamos aproveitá-la apenas uma vez
Quebramos as nossas caras
E aproveitamos apenas as coisas fúteis
Uma verdade é o que nós tínhamos
Podíamos dizê-la para todo sempre
Machucamo-nos acreditando nisso
E descobrimos a mentira disfarçada
Uma mentira é o que nós temos
Podia sustentá-la para todo o sempre
Machuquei-me demais acreditando nisso
E descobri a liberdade na dor
Escolhi a escuridão da solidão à redenção da conveniência
Escolhi o sofrimento da verdade à ilusão da mentira
Escolhi a frustração da realidade à perfeição dos sonhos
Escolhi o tropeçar das minhas pernas a usar-te como muletas
Nós
Eu poderia escrever uma musica de amor
Poderia até cantá-la no teu ouvido
Mas não o farei
Escreverei sobre a verdade, sobre o palpável
Minhas linhas, minhas, te contarão a vida
Do teu passado e até do teu futuro
Coisas que te envergonham... e me enojam
Ah, se soubesses como é fácil ser correto
Como é bom deitar a noite e não ouvir os anjos revoltados
Poderia até cantá-la no teu ouvido
Mas não o farei
Escreverei sobre a verdade, sobre o palpável
Minhas linhas, minhas, te contarão a vida
Do teu passado e até do teu futuro
Coisas que te envergonham... e me enojam
Ah, se soubesses como é fácil ser correto
Como é bom deitar a noite e não ouvir os anjos revoltados
sexta-feira, novembro 19, 2010
Caminhos
Nos encontramos, e daí?
Alguém está na contra-mão
Quem?
Sabemos quem nos merece
Não quem nós merecemos
Dois libertos da realidade
Dois amantes do improvável
Um pouco que quase bem
Um bocado que sempre ases
Nas nossas cabeças
Achando que já tivemos “O” estalo
Quando todas as respostas saem fáceis
Mas não ouvimos todas as perguntas
Nos desencontramos, e daí?
Alguém está na contra-mão
Quem?
Sabemos quem não merecemos
Não quem nos merece
Dois presos na realidade
Dois amantes da simplicidade
Um bastante que quase mal
Um pouco que sempre aprendizes
Nos nossos corações
Achando que nunca teremos “O” estalo
Mas todas as respostas são incertas
Quando é doloroso ouvir as perguntas
Alguém está na contra-mão
Quem?
Sabemos quem nos merece
Não quem nós merecemos
Dois libertos da realidade
Dois amantes do improvável
Um pouco que quase bem
Um bocado que sempre ases
Nas nossas cabeças
Achando que já tivemos “O” estalo
Quando todas as respostas saem fáceis
Mas não ouvimos todas as perguntas
Nos desencontramos, e daí?
Alguém está na contra-mão
Quem?
Sabemos quem não merecemos
Não quem nos merece
Dois presos na realidade
Dois amantes da simplicidade
Um bastante que quase mal
Um pouco que sempre aprendizes
Nos nossos corações
Achando que nunca teremos “O” estalo
Mas todas as respostas são incertas
Quando é doloroso ouvir as perguntas
A piada
Sou triste, triste assim, de nascença, deve ser
Sem motivo, aparente ou relevante
De um jeito que até dá vergonha de ser triste
Por ter mais que o necessário pra ser feliz
E não ser
Minha tristeza é pura e sincera
Como o gostar de alguém de graça
Como o amor verdadeiro que não tem explicação
Contudo, não a deixo transparecer para ti
E não a vê
Lembra-te do palhaço
Que por não conseguir ser feliz
Faz o mundo feliz
Que por não conseguir sorrir para o espelho
Te usa como espelho
E precisa ver-se em teu sorriso
Para ter esperanças de um dia sorrir por si
Ou para que, pelo menos,
Sinta-se menos desconfortável
Neste mundo que parece não ter lugar pra ele
Onde nem ele compreende a si mesmo...
Assim, pelo teu sorriso, seria, serei, eu mesmo, a piada...
Sem motivo, aparente ou relevante
De um jeito que até dá vergonha de ser triste
Por ter mais que o necessário pra ser feliz
E não ser
Minha tristeza é pura e sincera
Como o gostar de alguém de graça
Como o amor verdadeiro que não tem explicação
Contudo, não a deixo transparecer para ti
E não a vê
Lembra-te do palhaço
Que por não conseguir ser feliz
Faz o mundo feliz
Que por não conseguir sorrir para o espelho
Te usa como espelho
E precisa ver-se em teu sorriso
Para ter esperanças de um dia sorrir por si
Ou para que, pelo menos,
Sinta-se menos desconfortável
Neste mundo que parece não ter lugar pra ele
Onde nem ele compreende a si mesmo...
Assim, pelo teu sorriso, seria, serei, eu mesmo, a piada...
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