quinta-feira, novembro 25, 2010

Estalos

Sóbrio estou, moderadamente 
Podendo assim dizer-lhe a verdade, seminua 
Que sangra, crua, na rua, doce-amarga 

Sem rodeios, sem devaneios 
Sinto que sou agora o que almeijei nunca ser 
Sempre sonhei com o não querer 

A falta de objetivos acarreta no vazio da alma 
A alma vazia, num coração desconfiado 
Que fatalmente é traído pelos olhos de quem o carrega 

Fecho-os e silencio-me agora 
Tenho mais nada a dizer 
Faltam-me palavras quando tu me tiras o ar...

Nenhum comentário: